sábado, 17 de abril de 2010

Desejo!

(Reencontrando textos antigos e vendo que continuo a mesma)

Quero o inverso disso tudo
O momento de voltar
O encanto que todos sentiam
Mais intenso do que antes

Desejo não exageros
Não limites
Não distâncias
Que sinto mesmo quando muito perto
E que se mostra nos instantes esquisitos

Percebo a vontade de sentir o diferente
De compreender o que sempre pareceu verdade
Mas que na realidade
Eram mentiras e segredos

E no fim só existe o perder
Tanto do que fui e sou
Quanto do que sinto e quero
Que passaram sem eu perceber
A seguir a direção inversa
Da que eu desejei tão forte que seguisse

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