terça-feira, 23 de março de 2010

Sábado!

Havia sinceridade na forma fria de me falar. E devo sempre respeitar a falta de afeto. Caminhei sem ninguém e isso é o que eu sou. Sem reclamações, já que às vezes essa é uma importante qualidade. Não choro e nem sofro por pegar um ônibus, sentar em uma mesa, beber uma cerveja e passar a tarde toda por aí, ouvindo um samba, convivendo com quem diz não entender meu jeito. E fico rindo da surpresa dos amigos. Não tenho certeza se trocaria o que senti por um dia diferente. Só se a conversa tivesse tido outro tom, se nela eu percebesse uma cor mais forte. Mas, o que vivi foram outras sensações. Vi-me não confiar e vindo de mim é mais do que grave. Já decretei quinhentos fins e nenhum deles mostrou-se o verdadeiro.

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