segunda-feira, 29 de março de 2010

Corredor!

Penso agora nas tantas coisas que eu não me imaginava sem. Hoje elas são meu nada ou talvez nem isso. Vem na minha mente as festas de Viçosa, o primeiro e o segundo pé na bunda e os almoços, jantares e botecos, que, em um único dia, reuniam mais pessoas do que eu consegui conquistar nestes três anos morando em Vitória (se juntassem todos). Sinto saudades das aulas do ano passado, de sair da minha sala sem janelas para encontrar novos olhares e viajar no que já não são. Já está chegando abril e ainda não entendi o propósito deste ano. Tão distante do que sou. Hoje eu imploro, insisto, fujo de tudo que acredito e que sempre aconselhei. Pode ainda haver algum sentido, mas sempre fui boa em minhas percepções. Almoços, cinemas, futebol, ovos de páscoa. Tudo me lembra o que não é para mim. Entendi, finalmente, porque eu nunca choro quando vejo filmes.

Um comentário:

  1. Nossa, eu fiquei com um pouco de medo desse poema. Mas não fica assim perdida não tá, com a gente vc se acha.
    Bjs!

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