segunda-feira, 25 de junho de 2012

Descoberta!

Requintes de crueldade.
E o meu sorriso nem assim desaparece.
E não posso dizer que ele é falso.
Eu só não me acostumo a sentir.

Será que eu te sonhei?

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Constatação!

Estava quieta. Ainda não ocorreu nenhum dia de esquecimento. Só peço que as 8 horas se reduzam a alguns minutos. E nesse lento caminho eu possa ver o fim. Internet às vezes é uma praga. Não há entonação. Não se sabe quem são as pessoas que conversam e, mais uma vez, observei-me vítima das minhas sensações. As palavras que trocou reduziram a minha pressão, meu estômago doeu, as luzes do quarto ficaram fraquinhas. Enlouqueço!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Figura!

Contarei a mesma situação. A de todos!
A minha repetição cansa demais.
Nem o nome pude trocar.
Ao menos me rodariam a mente palavras mais amenas.
As frases antigas são exatamente as que eu diria agora.

Se você soubesse a nossa história!
Talvez não ousaria a violência de se ausentar.
Não começou aonde você pensa.
Vi um rosto que eu sabia conhecer, mas nada fiz.
O encontrei novamente, na rua, sem ter ideia de quem era esse enredo.
Mais um encontro. Um dia de cachaça na veia e na atitude.
Mulher louca. Aos tropeços. E absurdamente feliz.
A bebida muitas vezes é local de liberdade. Enfim!

Desci correndo o morro. Hora de ir descansar e passar mal.
Mas não pude entrar no carro. Mais uma incompreensão. Voltei todo o caminho.
Dei adeus antecipadamente e olhei como quem já conhecia, pois na realidade, eu já o conhecia.

Beijos mil e bêbados. Quem estava mais? Eu certamente.

Parti. Comentei. Achei.
Tempos modernos sem bilhetes no portão.
Conversei tantas horas. Mais um encontro. Sérgio Sampaio ao fundo.
Aí eu surto.
Seu rosto transformou-se. Aonde eu vi tanta delicadeza?
Eu já estava possuída. Maluca outra vez. Nome maldito!


E, com esse carma, era impossível fugir do errado.
Primeiro sumiço. Reencontro! Segundo. Desen (reen) contro!
Filme predileto de todos os tempos na TV e o meu rosto vermelho.
Tantas coisas preferidas explodindo.
Beijos na camisa. Mãos seguras nas suas. Risadas de nervoso.
E o último dia!
Eu já previa.
Eu não sou de pertencer.
Quem me vivencia já foge.
E mata-me.
Não aguento olhar os meus amigos.
Música, filme, preciso do próximo elemento.
Para que, após ouvir e ver, sinta-o comigo.
E só suma quando eu mandar
ou me mandar.